sexta-feira, setembro 25, 2009

teste, teste, um dois, um dois

O próximo domingo será um teste à memória dos portugueses sobre tudo aquilo que sucedeu no país e no governo nestes últimos 4 anos e meio. As promessas feitas e por cumprir, o amordaçar da contestação, a incapacidade das reformas, o aumento do desemprego e a descida do poder de compra. E ainda a fuga do investimento estrangeiro, o fechar das empresas e fábricas, o encerramento das urgências, a guerra aberta com os professores, a inexistência de uma política cultural, a incapacidade de mexer na Lei das Rendas, o instinto controleiro à base de chips e cartões únicos, o negócio dos contentores, as dívidas por pagar no reverso do instinto cego de cobrança e muito mais.

Nada mudou desde a fase do Prozac às caixas, quando Sócrates e os socialistas clamavam que tudo estava bem no melhor dos mundos, até à seguinte, desculpabilizando-se por tudo devido a uma crise que foram os últimos a reconhecer e a admitir.

O próximo domingo será um teste à capacidade dos portugueses de confronto com a realidade. Mas também uma prova à confiança na sua própria capacidade transformadora para a criação de um futuro melhor do que aquele que se antevê.

Os eleitores, no momento de depositar o voto na urna, serão crescidinhos ou optarão por continuar a adormecer com histórias de embalar. Depois não venham é queixar-se quando a história não tiver um final feliz.

João Villalobos

(sublinhados meus).

Retirado daqui


1 comentário:

João Villalobos disse...

Obrigado pela publicação João. Abraço