terça-feira, julho 28, 2009

Uma boa medida

Alunos do 1º ciclo com fruta e legumes gratuitos nas escolas

Segunda-Feira, dia 27 de Julho de 2009 às 15:45

Os Açores participam num programa comunitário de distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas, destinado a incutir melhores práticas alimentares, já a partir do próximo ano lectivo.

Dos 27 estados-membros, Portugal foi um dos 24 que decidiu participar, já neste primeiro ano no novo Regime de Fruta para as escolas.

Desde Maio, um grupo de trabalho, constituído por elementos dos Ministérios da Educação, Saúde e Agricultura e representantes dos Governos dos Açores e da Madeira, prepara a estratégia nacional para aplicação da medida.

Visando estimular bons hábitos alimentares nos jovens, a iniciativa integrará, para além da distribuição da fruta, um conjunto de actividades formativas, preparadas em estreita articulação entre as tutelas da Educação e da Saúde.

Rádio Lumena

Sem dúvida, uma medida muito positiva. Os hábitos alimentares começam também na Escola. E era bom que depois que os jovens (nossos jovens é uma versão muito paternalista) levassem esses bons hábitos para casa. É que os pais, por vezes, são piores que os filhos..

sábado, julho 25, 2009

sjz

Em casa! :)

quinta-feira, julho 23, 2009

Férias precisam-se!




O autor deste blog tá a precisar de férias.

terça-feira, julho 21, 2009

Porque é justo dizê-lo...

São Jorge já conta com quatro postos da rede RIAC

Sexta-Feira, dia 17 de Julho de 2009 às 10:25
Foi ontem inaugurado, na freguesia do Topo, ilha de São Jorge o 42º posto de Atendimento ao Cidadão da RIAC (Rede Integrada de Apoio ao Cidadão). Com a inauguração deste Posto a ilha de São Jorge passa a estar dotada de 4 postos, o que para Sérgio Ávila, vice-presidente do Governo, é representativo do objectivo estratégico da RIAC, ou seja, “estar mais perto de todos os açorianos”.
Falando na cerimónia de inauguração, o governante salientou que, a inauguração do Posto na freguesia do Topo, vai permitir servir mais e melhor os jorgenses.
A inauguração do posto da RIAC na freguesia do Topo assume ainda, segundo Sérgio Ávila, um papel histórico, “trazendo diariamente de volta ao Topo que, foi concelho até 1870, a administração pública e os diversos serviços a ela associados”.

Já há algum tempo que tinha tomado conhecimento da notícia mas não a tinha colocado cá no blog. Faço-o porque me parece de inteira justiça referi-lo. A criação dos post RIAC é um assunto que já comentei (basta ver o arquivo do blog) dizendo, basicamente, que achava que estes apenas deviam ser abertos em locais onde não existiam serviços públicos capazes de desempenhar os mesmos serviços, ou, pelo menos, semelhantes. Logo, dizia, não se compreendia que se abrissem centros RIAC em locais com estruturas já criadas, nos maiores centros, a saber, por exemplo, Velas e Calheta. Por isso, é de salutar que tenham aberto um posto RIAC na vila do Topo, onde de facto se justifica por forma a que os cidadãos tenham um mais facilitado acesso aos serviços públicos.

segunda-feira, julho 20, 2009

Muitas coisas fazem lembrar-me de São Jorge.
Esta é uma delas, especialmente nesta altura: Verão. Quem não se lembra (vá 1 ou 2 pessoas) lembrar-se-ão certamente da grande Tasca da Estímulo que desde 2007 fizemos no cais por altura das festas? Óptimos tempos!

sábado, julho 18, 2009

terça-feira, julho 14, 2009

JSD Triângulo preocupada com desemprego

As comissões políticas da JSD do Pico, Faial e São Jorge manifestaram "grande preocupação com os níveis que o desemprego atingiu nos Açores”, realçando que o problema “apresenta reflexos muito evidentes nas três ilhas", diz uma nota de imprensa divulgada recentemente.

Rómulo Ávila (Pico), Hugo Rombeiro (Faial) e Liliana Maciel (São Jorge), explicam que "os jovens das três ilhas sentem na pele os efeitos das políticas socialistas", pois "o desemprego não pára de subir, sendo um dos maiores problemas da economia açoriana nos dias de hoje", confirmam

Os jovens laranja das ilhas do triângulo não esquecem que o combate ao desemprego “foi uma das principais bandeiras do PS em tempos de campanha eleitoral e agora, segundo provam os números oficiais, da taxa de 2% verificada há 10 anos atrás, o desemprego subiu para valores que rondam os 7%", e "são as famílias açorianas, e especialmente os jovens, os principais atingidos", acrescentam.

Para aqueles responsáveis da JSD "a fixação dos jovens e o combate à desertificação não se faz com políticas de fachada, com o betão e o marketing dos socialistas". Defendem que "é preciso apostar nas pessoas, é preciso apoiar as empresas das nossas ilhas, é preciso criar um sistema de transportes verdadeiramente digno desse nome", enunciam.

Os jovens social-democratas do Pico, Faial e São Jorge defendem "a criação de incubadoras de empresa, mais e melhores apoios à habitação degradada”, que seja criado “um programa de arrendamento jovem que atente às especificidades dos Açores”, e ainda “a aplicação de medidas para a construção e aquisição de habitação própria por casais jovens e a criação de incentivos e benefícios fiscais à constituição e à fixação de pequenas e médias empresas".

Os jovens social-democratas dizem mesmo que “não vale a pena iludir as pessoas, pois nas empresas e nas famílias sabe-se e sente-se que o aumento verificado nos índices de desemprego é o reflexo claro das políticas esgotadas do PS", concluem.

Rádio Lumena


Nem mais!

Parece-me bem este tipo de intervenções da JSD. Observando o que está mal (assentando as posições em dados oficiais e não meramente empíricos), fazendo nota pública disso e propondo soluções concretas.

Desafio (embora não seja o autor do comunicado) a que alguém venha contestar o diganóstico e a viabilidade das propostas apresentadas.

quarta-feira, julho 08, 2009

Festival de Julho 2009

Cá está o cartaz do Festival de Julho. Decorrerá de 22 a 26 de Julho.
Logo que tenha mais alguma informação (grupos, tasquinhas...) coloco aqui.

sábado, julho 04, 2009

Fixação dos jovens


São Jorge precisa dos jovens para o desenvolvimento da ilha.
A ideia foi defendida, quarta-feira, pelo presidente da Câmara Municipal das Velas, António Silveira, durante a abertura da XXII Semana Cultural.
O autarca referiu na cerimónia que “é preciso encontrar formas de fixação dos jovens à terra, sob pena de estagnarmos o desenvolvimento por não termos gente suficiente e com a capacidade e o entusiasmo da juventude”.
Entre as medidas propostas pelo autarca das Velas para a fixação dos jovens estão a criação de postos de trabalho e apoio aos casais jovens.


António Silveira tem sido dos poucos autarcas que tem tido consciência do maior problema que atinge São Jorge, e não só.. atinge todos o Arquipélago (excepção será São Miguel e Terceira).
A falta de condições para a fixação de jovens é uma responsabilidade de todos: Empresários empreendedores, instituições sociais, (que não vivam à sombra do apoio estatal), Juntas, Municípios, Governo... já aqui o disse e referi. É sem dúvida um grande problema que exige políticas de médio e longo prazo, exige muita paciência, muita determinação e muito empenho. Não se resolve nem em 4 nem em 8 anos. Vão para além do tempo típico que dura o mandato de um Presidente de Câmara ou um Governante do Governo Regional. Como é um problema mais complexo e que necessita de políticas mais estáveis e talvez menos visíveis, é-lhes dada a atenção irrisória.
Eu não sei bem como resolver esse problema. Diria que os Açores têm de apostar num tipo de desenvolvimento que consiga atrair mão de obra e capital humano qualificado: melhor dizendo, tem de criar um modelo de desenvolvimento onde sejam necessários os jovens que vão para fora estudar e que depois tenham emprego para voltar. Essencialmente emprego e qualidade de vida. Emprego porque não serve de nada ter políticas de habitação altamente elogiosas, se não há trabalho. Qual é o engenheiro ambiental, o jornalista, o médico, o economista, o professor, que sonha ter uma carreira em crescendo que irá para uma ilha como São Jorge, Graciosa, Flores (para dar apenas alguns exemplos das ilhas de coesão)? Sejamos realistas: serão poucos. E isso é um facto (basta ver o número de estudantes que depois não voltam - o que, digo, não acho nada censurável; não estamos propriamente numa missão patriótica, porque ninguém pode nem deve ser obrigado a desistir do seu sonho de vida)
O problema essencial é o emprego, repito.
Temos de aproveitar as potencialidades de cada uma das ilhas para nos especializarmos nos sectores mais rentáveis e produtivos por forma a atrair os jovens qualificados. Esse será o principal factor de atracção. O outro será a qualidade de vida (cujo conceito varia de pessoa para pessoa).
Exemplo de uma política que me parece muitíssimo importante: incubadoras de empresas. Basicamente o Governo Regional apoia durante 1 ano (ou menos) a criação, na sua fase inicial, de uma empresa, atribuindo um espaço de poucos metros quadrados para a pessoa se organizar, com net, telefone, água, luz, e sendo auxiliado por técnicos especializados em relação a questões relativas à facturação, contabilidade, burocracias, etc etc. É exemplo de um caminho a seguir. Outro exemplo: incentivos fiscais para grandes empresas (ex. EDA, entre outras) que se comprometam a colaborar na criação de novos projectos por parte de jovens empresários independentes, através da transferência de tecnologia, conhecimento (know how) etc.
Mas infelizmente a política tem-se resumido mais em saber se se constrói mais aqui ou ali, assim ou assado, tudo superficial que não mostra uma visão de futuro.

sexta-feira, julho 03, 2009

As sonsas são as piores


Texto retirado daqui.
Blogue: Lisboa-telaviv

As sonsas são as piores
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou hoje estar muito preocupada com o “clima de ódio desajustado” da líder do PSD em relação às políticas educativas do Governo. “Preocupa-me muito o clima de ódio desajustado. O sistema educativo precisa de estabilidade, de continuidade e foi essa orientação que procurei imprimir ao longo de quatro anos”.
É preciso ter muito descaramento para pronunciar as palavras "ódio" e "estabilidade". A ministra que mais odiou os professores e que mais desestabilizou o sistema educativo, aparece agora a fazer comentários destes, como se nos 4 anos que governou, tais coisas não tivessem acontecido. Já começa a não haver palavras para descrever tamanha falta de carácter.
A sonsice é a principal característica da ministra da educação. MLR, de início, apareceu aos portugueses com um ar bonzinho, com o qual jurava a pés juntos, que tudo o que fazia era pelo bem da escola pública. Parecia que não partia um prato. Conseguiu enganar a população durante bastante tempo, virando-a contra os professores.
Felizmente que os pratos se partiram. Hoje convence pouca gente. Os únicos que ainda a seguem, são os que odeiam os professores. Esses têm sido os seus mais acérrimos defensores desde sempre, Albino Almeida na linha da frente. Maria de Lurdes Rodrigues resume-se a isso, é apoiada não pelo que fez, mas apenas pelo que odiou.


Eu também de início, e Cavaco Silva também o disse publicamente, acreditava que esta Ministra pudesse mudar o sector da Educação dando-lhe maior exigência e qualidade. Algumas coisas foram boas: inglês no Básico, maior estabilidade na fixação do corpo docente..são algumas coisas positivas. Mas de longe, não apagam o desastre que foi a sua passagem pela 5 de Outubro: mais burocracia, sistema de avaliação de professores inexequível, maior facilitismo (exames mais fáceis, com maior duração, menor rigor e exigência) e acima de tudo, o clima infernal que fez explodir nas Escolas portugueses: prosseguiu uma política de Educação contra os professores, minimizando a classe, instigando a classe, não ouvindo a classe, borrifando-se para os docentes!
É este o balanço da Educação passados 4 anos socretinos. A Educação mudou, mas mudou para muito pior. Eu não tenho autoridade nenhuma na matéria, para além daquela que me pode ser dada enquanto ex-aluno durante o mandato desta ministra. Mas é evidente por todos, e a começar pelos responsáveis das Escolas e pelos professores (excepção estará na DREN, na pessoa da doutoríssima Margarida Moreira).
Dizer apenas que acho que esta foto, já publicada no Expresso há algum tempo, está de matar!
Dê-se a competente gargalhada!

Semana Cultural, Velas


Começou dia 1