Parlamento Jovem

Parabéns à equipa da Secundária da Calheta que ganhou o Concurso do Parlamento Jovem na classificação de "Melhor Escola".
Espero ter fotos para colocar no blog. A equipa ganhadora, cujo docente responsável é o Sr. Prof. Gil Ávila, é constituída pelo Wilson Ávila, Mariana Gonçalves (ficou como Vice-Pres. da Mesa) e Joana Reis.
Que saudades das viagens ao Faial, do frenesim na simulação Parlamentar, e dos gins tónicos do Peter's (e do boneco do Peter's pendurado no tecto que já não me lembro do nome.. baby qualquer- coisa) :)

Comentário oportuno de Wilson Ávila: Pois e João, agora é diferente, não existe melhor escola. São eleitas quatro que representam o ciclo dos Açores em Lisboa. Assim os resultados, se não me falha a memória foram:

Calheta - 27 votos
Profissional S. Jorge - 21 Votos
Santa Maria - 18 Votos
Vitorino Nemésio - 14 Votos

O Projecto Base eleito foi o de Santa Maria e o projecto final com as alterações já deve estar disponível na pag do Parlamento Jovem.

Cumprimentos

Fica a correcção. Obrigado.

2 posts a escrever brevemente

Tinha prometido a mim mesmo fazer dois post que estão em falta:
. um, prometido há mais tempo, sobre a BTL e a imensidão de gente jovem de São Jorge no tradicional almoço organizado pelas Câmaras Velas e Calheta, na Portugália.
. o segundo, aquando do momento em que tive conhecimento e me chegou às mãos a carta dirigida aos "simpatizantes do PSD".
Irei fazê-los quando tiver mais tempo e inspiração.

Bom fim-de-semana

Do lado do PS...

Para as autárquicas parece não existirem grandes dúvidas:

Calheta: Rogério Veiros (o actual deputado do PS-Calheta), volta pela 3ª vez a candidatar-se. Se se critica o PS pela sua falta de renovação, que dizer da oposição que já viu o seu candidato, ou melhor dizendo, o seu projecto para o concelho encabeçado por Veiros, chumbado por duas vezes?

Velas: aqui deverá surgir Manuel Silveira (também actual deputado do PS-Velas), embora, sejamos francos, com poucas hipóteses de vencer..

O que me deixa a pensar é o seguinte: temos os únicos 2 deputados do PS São Jorge a candidatarem-se às respectivas Câmaras dos 2 concelhos. Estranho não é? Porque parece significar a ideia de que as Câmaras são mais importantes que o Parlamento Regional, o que só vem desprestigiar a sede da Democracia nos Açores. Não há ninguém que diga isto? Ou então, não é mais do que carne assada, e o PS sabendo que não ganha, manda os seus melhores (serão?) soldados para um lugar mais honroso?
E é bem diferente haver um candidato a VicePresidente e Deputado, de existir um Deputado candidato a Presidente.. É que no segundo caso não ha compatibilidade de cargos. Não se pode exercer o lugar de Deputado e Presidente a meio termo, como é óbvio..

Ainda a Sta Catarina

Notícia do Gabinete de Propaganda Socialista (solenemente designado por GACS - Gabinete de Apoio à Comunicação Social)

Carlos César visita Fábrica de Santa Catarina para assinalar o recomeço da laboração da conserveira

“Que bom é ver-vos de novo aqui, de regresso ao vosso trabalho; que bom é ver-vos de novo em segurança, com esperança e cumprindo o sonho da vossa realização profissional.” Foi assim que o presidente do Governo dos Açores se dirigiu às mais de cento e vinte trabalhadoras da Fábrica de Santa Catarina, em S. Jorge, cujo regresso à laboração – após um processo de recuperação económica que passou pela assunção, por parte do Governo Regional, da inteira responsabilidade patrimonial e de gestão da conserveira – ficou assinalado com a visita de Carlos César, que se fazia acompanhar do vice-presidente, Sérgio Ávila. Para o governante, que não escondia a sua satisfação, o estar ali, naquele momento, traduzia uma das melhores compensações do cargo que desempenha, já que conseguir que as pessoas tenham casa ou emprego possibilita viver uma alegria especial entre gente que, certamente, se sentia feliz. Carlos César salientou que a sua visita constituía o culminar de um processo que, tendo tido o seu início a partir de um alerta do deputado socialista Rogério Veiros, em Outubro passado, rapidamente foi concluído pelo Governo, de modo a garantir a reposição de vencimentos em atraso, a manutenção dos postos de trabalho e a sobrevivência de uma unidade industrial importante para S. Jorge, apesar de algumas vozes que se levantaram contra a solução adoptada. “Eu não tenho dúvida de que nós temos razão. Nós temos sempre razão quando permitimos que as pessoas tenham o que merecem. E nós achamos que as trabalhadoras da Fábrica de Santa Catarina merecem uma boa empresa e que tudo farão para terem uma empresa boa”, disse. Reafirmando a sua grande satisfação por estar entre quem tem, a partir de agora, a possibilidade de, com o seu labor, levar por diante a tarefa de recolocar a unidade industrial no lugar a que tem direito no sector conserveiro regional, Carlos César concluiu dando “parabéns a nós todos”, já que, sublinhou, “eu também me sinto um trabalhador da Fábrica de Santa Catarina.”

GaCS/CT Os sublinhados são nossos...

Novidades eleitorais?

Do lado dos sociais-democratas as listas já estarão mais adiantadas e também com algumas surpresas - de acordo com as informações apuradas pelo AO. Duas delas mais do que prováveis em São Miguel relacionam-se com as candidaturas à Ribeira Grande de Filomeno Gouveia, vereador no tempo em que era presidente de câmara António Pedro Costa; e de Rui Ramos (deputado e dos TSD) à Lagoa, por troca com o actual líder da concelhia, Paulo Borges. Os outros nomes sociais-democratas na maior ilha são recandidatos: Berta Cabral em Ponta Delgada, Rui Melo em Vila Franca do Campo, Francisco Álvares na Povoação e José Carlos Carreiro no Nordeste. Na ilha Terceira avançam os dirigentes concelhios do PSD: António Ventura no caso de Angra do Heroísmo e Berto Cabral na Praia da Vitória. A situação repete-se no Faial, com Luís Garcia a candidatar-se à autarquia da Horta. No Pico recandidatam-se os actuais titulares do poder local na ilha montanha: Jorge Rodrigues na Madalena, Luís Filipe em São Roque e Sara Santos nas Lajes. Nas Velas de São Jorge, a dúvida subsiste em saber se quem irá concorrer será o deputado Mark Marques ou o actual autarca Luís Silveira [ há um erro do jornal: deve ler-se António Silveira e não Luís Silveira]. Na Calheta, deverá avançar o actual presidente de câmara, Duarte Silveira, o mesmo acontecendo em Santa Cruz da Graciosa (José Aguiar) e Lajes das Flores (João Lourenço). Por Vila do Porto deverá candidatar-se a deputada e líder da concelhia, Aida Santos. Do lado do PSD, não está ainda definido quem irá correr pelo partido em Santa Cruz das Flores e Vila Nova do Corvo. ||

Açoriano Oriental, 4 de Março 2009

Sabendo que ainda haverão eleições para as Comissões Políticas Concelhias e também, para a Comissão Política de Ilha (que aqui, paras autárquicas terá um papel reduzido), este cenário avançado pelo AO não parece ser o mais real porque muito pode mudar. Muito, ou não..
Para a Calheta ao que se sabe existem duas listas para a Comissão Política Concelhia(ou ainda haverá uma 3ª, da "velha guarda"): uma a oficial, de quem se recandidata no Partido e que se pretende recandidatar na Câmara (pelo menos o candidato..); outra, a reaccionária, tendo como mote a renovação (tema que aqui defendi), mas que, a meu ver, é defendido pelas pessoas erradas (ou algumas delas). Explicando, e correndo o risco de isto não ser bem encaixado: para as pessoas candidatarem-se a alguma coisa, têm de mostrar alguma coisa. É preciso curriculum, historial, algo feito, politicamente, Além de que o processo de aproximação de certas pessoas ao PSD não é um processo claro (nem é, ao que se sabe, um processo recomendável). E mais: é estranho que certas pessoas que politicamente subiram à custa ou com a promoção de outras, venham agora voltar-se contra quem os ajudou, acusando-os de ocupação prolongada no poder (expressão minha). É incoerente e oportunista. Mas aqui o problema não é só destes. É também de quem os fez criar expectativas de que poderiam chegar mais longe. E, por isso, a culpa não morre solteira.
Quanto às Velas, não deverá existir mudanças. A hipótese sugerida pela notícia não tem correspondência com a realidade.

Política e vida privada não devem misturar-se, é verdade. Mas nenhum cidadão não pode deixar de ter o direito de exigir que o político seja um homem íntegro, honesto e com padrões éticos. E um dos valores que separa a Direita da Esquerda é, efectivamente, o mérito e o esforço (de Direita). O pior, é se aqueles que hoje estão na Direita, nunca deveriam ter saído da Esquerda..
Mas também sabemos que no poder local, muita desta teoria é, na prática, enviada para um caixote do lixo.

Vital Moreira

O inquestionável mérito de Vital Moreira como Professor de Direito, Catedrático, não está em causa (apesar de ser da Escola de Coimbra... há sempre uma rivalidade com a de Lisboa, à qual pertenço). O que acho é que vai buscar votos a sítio nenhum.
Este vídeo está de partir: