Não acho que o caso das escutas tenha tido grande influência no resultado eleitoral. Há muito que já se vê o distanciamento de Cavaco, pelo menos público, em relação ao PSD pelo que uma jogada sua na tentativa de tirar o PS do Governo, para mim não colhe. Aliás, manter o PS no poder é-lhe favorável para conseguir a reeleição nas Presidenciais em 2011. O seu objectivo é pessoal e não passa pelo Partido que o catapultou.
Apesar de considerar que não teve influência nas eleições de ontem, porque as pessoas estão-se borrifando para o assunto (ou ignoram-no por acharem que se trata de politiquice), não é menos verdade que o assunto é gravíssimo. Gravíssimo! Grave em qualquer das versões. Quer se trate de uma "piadinha de Verão" como Sócrates assim o apelidou (ou mais ou menos, não me recordo do rigor das palavras) e que, a ser verdade, compromete toda a autoridade política e moral do Presidente, quer se trate de um caso com fundadas razões, fácticas, objectivas, reais. Neste caso, é preciso tirar consequências desta situação, como é óbvio. Não sei bem o quê. Mas se ,no 1º caso, não rejeitava a hipótese de demissão do PR porque, segundo a imprensa, ele quis, deliberadamente, prejudicar o PS e o Governo em favor do PSD, no 2º caso, o Governo tinha de ser destituído por estar a espiar a Presidência, o garante da Constituição, do Regime Político Português, a 1ª Figura do Estado.
Por tudo isto, amanhã, irei escutar com toda a atenção o que Cavaco Silva disser. Se a explicação tender para dizer que foi o assessor que actuou sem a sua autorização (é o mais comum, não é?), fico perplexo e profundamente desiludido e irritado com a actuação do PR. Porque não acredito neste sacudir de água do capote. Não sei o futuro, mas levará muito tempo a que volte a confiar na sua palavra. E eu levo (até amanhã, veremos) a sua palavra muito a sério, ainda pr'a mais depois do que aconteceu no Estatuto dos Açoresl, onde os Partidos comportaram-se de forma vergonhosa e humilhante para a República (na minha humilde opinião).
Apesar de considerar que não teve influência nas eleições de ontem, porque as pessoas estão-se borrifando para o assunto (ou ignoram-no por acharem que se trata de politiquice), não é menos verdade que o assunto é gravíssimo. Gravíssimo! Grave em qualquer das versões. Quer se trate de uma "piadinha de Verão" como Sócrates assim o apelidou (ou mais ou menos, não me recordo do rigor das palavras) e que, a ser verdade, compromete toda a autoridade política e moral do Presidente, quer se trate de um caso com fundadas razões, fácticas, objectivas, reais. Neste caso, é preciso tirar consequências desta situação, como é óbvio. Não sei bem o quê. Mas se ,no 1º caso, não rejeitava a hipótese de demissão do PR porque, segundo a imprensa, ele quis, deliberadamente, prejudicar o PS e o Governo em favor do PSD, no 2º caso, o Governo tinha de ser destituído por estar a espiar a Presidência, o garante da Constituição, do Regime Político Português, a 1ª Figura do Estado.
Por tudo isto, amanhã, irei escutar com toda a atenção o que Cavaco Silva disser. Se a explicação tender para dizer que foi o assessor que actuou sem a sua autorização (é o mais comum, não é?), fico perplexo e profundamente desiludido e irritado com a actuação do PR. Porque não acredito neste sacudir de água do capote. Não sei o futuro, mas levará muito tempo a que volte a confiar na sua palavra. E eu levo (até amanhã, veremos) a sua palavra muito a sério, ainda pr'a mais depois do que aconteceu no Estatuto dos Açoresl, onde os Partidos comportaram-se de forma vergonhosa e humilhante para a República (na minha humilde opinião).
Sem comentários:
Enviar um comentário