segunda-feira, dezembro 31, 2007

Ano Novo...

E com 2007 a chegar ao fim, muitos são os momentos que temos para recordar... Foi sem dúvida um ano carregado de emoções, separações e reencontros, lágrimas e sorrisos, presença e saudade, mas acima de tudo a AMIZADE que sempre permaneceu e que fez com mais uma vez tudo valesse a pena!!!
Assim quero desejar a todos e com especial carinho aos meus verdadeiros amigos, com quem sei que apesar de longe poderei SEMPRE contar, um Ano Novo repleto de magia, felicidade, e festa...muita festa!!! :)

Aqui deixo a minha foto preferida de 2007:




Que 2008 vos traga tudo o que 2007 não pode trazer!!!

Um grande beijo e até logo! :)

PS, S.A

Para quem quiser acabar bem o ano, e estar mais esclarecido sobre as movimentações do Governo nos negócios do alto sistema bancário português, recomendo o artigo do sociólogo António Barreto, do qual extraio um parágrafo particularmente interessante.

"O PS mantém-se uma associação, mas parece estar a desenvolver-se como uma sociedade anónima de capitais públicos e interesse privado. O PS procura transformar-se num grupo económico com poder efectivo. Através da presença do governo em sectores estratégicos, este partido adquire um papel de peso na economia. Até há pouco tempo, essa posição era essencialmente a do PSD. Mas o equilíbrio alterou-se. Ainda se mantêm zonas de partilha entre os dois, mas a maioria absoluta de Sócrates foi um instrumento decisivo para a irresistível ascensão financeira do PS. Os três maiores bancos portugueses têm, a partir de agora, relações especiais com o governo e os socialistas. Temos banqueiros no governo e socialistas na banca."

(para ler o artigo completo, clique aqui)

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Feliz Natal

Bom Natal a todos :)
Beba com moderação :P

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Subsidiozinho

As listas de apoio aos candidatos favoritos são patéticas. Primeiro, porque o apoio a um candidato favorito reflecte um interesse particular na eleição para um cargo público. Segundo, porque muitas das pessoas que agora apoiam a eleição de Carlos César já manifestaram em tempos apoio à eleição de Mota Amaral. Terceiro porque os apoios recolhidos são normalmente de pessoas do sector empresarial o que indicia uma perigosa confusão entre interesses públicos e empresariais. Também, porque a existência deste tipo de listas acaba por degradar a nobreza das verdadeiras listas, daquelas que envolvem sacrifício e entrega. Finalmente porque as pessoas que assinam as ditas listas acabam por se arrepender de o fazer, quer pela vergonha subsequente ao anúncio, quer pela constatação de que a pequena vantagem que poderão ganhar é tão efémera quanto enganosa.

Lembro-me de outras listas de apoio que foram surgindo por aqui. Em 1988 fiquei triste quando alguns tecnocratas meus amigos assinaram uma lista de apoio à candidatura de Mota Amaral. Até poderia ser genuíno mas as razões porque o fizeram não eram muito diferentes das que eram subjacentes às listas de apoio que terão surgido na Alemanha Nazi, na União Soviética ou na chamada “longa noite fascista”. Aposto que Vladimir Putin terá tido o mesmo tipo de apoios nas eleições recentes na Rússia e o mesmo terá acontecido nas listas de apoio a Saddam Hussein quando aquele governante ainda mandava no Iraque. Estou a ver os comissários do partido do poder a pedirem uma audiência ao Senhor Director ou ao Senhor Administrador. Estou a imaginar a reflexão dos prós e dos contras por parte dos inquiridos. É que a mente humana é sempre profícua em arranjar argumentos. “Afinal de contas não há alternativa!”, mas isso é exactamente o que diriam no tempo de Mota Amaral. “Ao fim e ao cabo sempre fui pela social-democracia e o PS faz uma política social-democrata”, e lá está de novo mesmo argumento que se aplicaria à outra situação. “Tenho que considerar os interesses da minha empresa e da minha instituição” e lá se repete o mesmo pendor de coluna que molesta a consciência. “Qual é o mal? a verdade é que dou a cara o que alguns outros não têm sequer coragem de fazer!”, dirão finalmente quando se confrontarem com artigos deste tipo.

Lá isso é verdade. Dão a cara e, só por isso mereceriam um aplauso. Pelo menos face à restante fofoca que não se assume nem por um lado nem por outro, antes pelo contrário. O problema é que, normalmente, nada fazem para além da assinatura. Bom seria que, em vez de ficarem comprometidos com César, fosse César a ficar comprometido com o que viessem a defender com frontalidade. Estou a pensar num artigo do Senhor Administrador a defender a liberalização dos transportes aéreos e marítimos para que as empresas dos Açores ganhem nova competitividade. Estou a imaginar, numa entrevista para um canal de televisão do país, um qualquer Director apoiante a argumentar a necessidade de se regular a liberalização da produção de energia para que a competição entre fornecedores estimule a inovação e o abaixamento dos preços. Estou a sonhar com uma situação em que um deles vem propor regras mais transparentes na concessão de subsídios e de concursos porque se sente envergonhado dos pequenos cambalachos que rondam o poder. Estou a exigir que aqueles que têm interesses nos recursos marítimos denunciem a venda do mar dos Açores encapotada no propositadamente complexo Tratado de Lisboa.

E é assim que vos posso dizer que não apoio César. Porque é cúmplice na cedência do mar dos Açores, porque é responsável pela desastrosa política de transportes aéreos e marítimos, porque tem uma política agrícola incoerente, porque tem uma política ambiental de papel, porque é incapaz de lançar os Açores num processo sustentável de desenvolvimento que promova as pessoas e os sítios de todas as ilhas.

Prof. Tomaz DentinhoAçoriano Oriental, 20 de Dezembro 2007

É bom que se diga. O apoio a uma candidatura é algo normal. Evidente, sem grande discussão. Mas neste caso não é indiferente. Por várias razões. Uma, muitos, que têm sido divulgados pela Comunicação Social, são ex-apoiantes e militantes do PSD. E que tiveram um grande peso na máquina do PSD no tempo de Mota Amaral. Eram eles que serviram os Açores, e serviram o PSD. E serviram-se do PSD e dos Açores também. É flagrante. Agora, aqueles que dependem e muito do tal subsidiozinho do governo, vêm apoiar Carlos César para continuarem a receber o tal dinheirinho que bem precisam para encobrir a desastrosa gestão que têm nas suas empresas. Vem continuar a sugar da Região, o que podem, são os subsidiodependentes, e não querem alternância do poder, para assim se manterem. Não querem mudar, mesmo para o Partido no qual toda a vida militaram. Aceito que qualquer um possa mudar de Partido. Não totalmente, mas aceito, se isso acontecer devido ao facto de não se identificarem com o Partido, com a ideologia ou com as suas políticas. Agora não aceito e repudio por completo, aqueles que se serviram do Partido para chegarem a algum lugar, mais longe, porque de facto o poder é tentador.
Tenho é pena dos trabalhadores que, muitas vezes, recebem os justos salários, atrasadamente, enquanto se esbanja dinheiro em coisas que nem ao diabo lembra! Estes, sim, são reféns da incompetência de alguns.
Seria um tema para muitas horas, e em São Jorge, certamente que irá desencadear muita conversa, e espero muitos protestos. Além de esperar que o tema seja discutido internamente, a nível de ilha e a nível regional. Sem pudores nem falsas verdades!

sexta-feira, novembro 23, 2007

Recortes da imprensa

Clube Náutico da Calheta reclamará “abrigo” para barcos
“Um dos nossos objectivos, para que possamos desenvolver as nossas actividades, é exigir um pontão onde se possam manter os barcos”, diz.
Outro dos projectos da lista, que deverá ir a eleições até à primeira semana de Dezembro, é reactivar a escola de navegação. “O Clube Náutico da Calheta já teve monitores e prática de instrução, já passou caras de navegador... O objectivo é voltar activar essa escola. Estamos apenas à espera da aprovação do Instituto de Navegação, porque já temos monitores”, revela.
Jorge Noronha sublinha a importância de dar “novo fôlego” ao Clube Náutico da Calheta, que permaneceu com poucas actividades durante aproximadamente um ano. “Realizavam-se algumas provas de pesca, distribuíam-se umas medalhas, mas eram coisas isoladas e com pouca dimensão. Pretendemos reactivar o Clube nesse sentido, de lhe dar actividades.
“Esta é uma instituição importante, que se dedica ao recreio e à cultura e que deve, sempre, ser vista nessas duas vertentes. Pretendemos reactivar a prática de vela, especialmente nos escalões de iniciados, até para estimular essa rapaziada nova, distrai-los e afastá-los de coisas menos boas”, conclui o candidato à presidência da direcção.

Calheta preocupada com fajãs
O presidente da Câmara da Calheta de São Jorge deu ontem conta, por escrito, das suas preocupações relativamente ao estado de conservação das fajãs do concelho à vice-presidência do Governo Regional, às secretarias regionais da Habitação e Equipamentos e do Ambiente e do Mar e ao Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores.
Num ofício com carácter de urgência, Duarte Silveira refere, “com pormenor, o tipo de problemas que preocupa a autarquia”, solicitando mesmo a “colaboração do Laboratório Regional de Engenharia Civil, no sentido de avaliar a situação de uma forma mais rigorosa”.
Duarte Silveira garante que a autarquia aguarda “a todo o momento uma resposta” das entidades competentes, adiantando que propôs mesmo “a realização, o mais brevemente possível, de intervenções imediatas” para evitar eventuais derrocadas nas fajãs, para além de “uma grande intervenção de fundo”.
O autarca assume ainda que a Câmara da Calheta está disposta a “abdicar de fundos comunitários que tem ao seu dispor para outras obras”, encaminhando-os para a consolidação das fajãs.
Duarte Silveira afirma compreender a preocupação das populações, sobretudo da Fajã de São João, que tem “uma pesada história de derrocadas”.
Segundo o presidente da edilidade, “todo o acesso à Fajã de São João, que apresenta graves sinais de degradação, está sobre as casas da fajã, o que torna tudo mais perigoso”.
Acresce a isso a constante passagem de veículos pesados com carga destinada às obras de consolidação da orla marítima em curso, situação para a qual “o caminho pode não estar preparado”, referiu.
Sublinhando que “é melhor acautelar do que remediar”, Duarte Silveira considera, no entanto, que “criar um alarme muito grande em torno desta situação poderá ser contraproducente para a própria segurança das populações”.
Aida Vieira, autora de uma tese de mestrado sobre o estado de conservação das fajãs de São Jorge, defende a necessidade urgente de “um estudo profundo sobre os riscos naturais a que as fajãs se encontram expostas, contribuindo para a definição rigorosa e implementação de medidas mitigadoras adequadas.”
No seu entender, as medidas de revitalização das fajãs em termos práticos de pouco servirão se se continuar a relegar para segundo plano” essa necessidade.

Fonte: Diário Insular


quinta-feira, novembro 15, 2007

Aterrar em São Jorge

Aterrar em São Jorge...

Nostalgia II



Rever São Jorge ao som dos Tributo..bem, que saudades...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Depois de uma looga ausência.

Depois de algum tempo sem escrever, regressei, ainda que timidamente ao Blog.

Desde a última vez que escrevi (meados de Outubro muito se passou).

1º Tenho-me estado a integrar na Faculdade (e posso dizer que bem, estou a gostar, o curso é interessante apesar de exigir MUITO trabalho!)

2º Sobre o PSD (tema inevitável). As eleições directas determinaram Luís Filipe Menezes como novo líder. Estive um pouco indeciso nestas eleições. Por um lado, Mendes era o símbolo da credibilidade, da honestidade, da seriedade. Tinha com ele, os barões silenciosos, que embora não apreciassem a sua liderança, consideravam um assalto ao poder se Menezes fosse eleito. Por outro lado, Menezes apresentava-se mais dinâmico, mais preparado que há 2 anos (se bem me recordo), estava com pujância e apresentava um discurso não tanto agressivo, mas mais emotivo e cativante.
Optei por Luís Filipe Menezes. Um PSD não pode viver de símbolos nem de líderes a prazo. O PSD precisava de voltar a trazer ânimo às bases, mesmo que isso significasse contrariar os barões. E a História do PSD traz-nos boas recordações quando as bases se voltaram contra os notáveis. Recorde-se o combate entre Cavaco Silva vs Fernando Nogueira.
Era uma decisão que a mim me preocupava. Marques Mendes era um candidato amorfo, que mostrara nestes últimos dois anos, pouco carisma e pouca estratégia. A exemplo disso, veja-se a forma como o PSD entregou de mão beijada a maior Câmara do País, a Câmara da Capital a António Costa.
Julgo que as bases decidiram bem.
O Congresso, esse não foi ganho por Menezes. Não teve a maioria nas listas para o Conselho Nacional, mas não penso que isso coloque em causa a sua legitimidade, democraticamente comprovada pelos militantes.
O regresso de Santana é uma situação relevante. Um regresso de um ex-primeiro ministro é um sinal de humildade, e um sinal de coragem, para quem saíu do Governo tão debilitado, por sua própria culpa, mas por culpa de outros também! Veremos como se compora a líder parlamentar. Tenho algumas expectativas em relação ao seu regresso. Não tenho dúvidas que é um bom activo do Partido que poderá com Menezes desgastar a máquina socialista que começa a fraquejar.

Sobre outros assuntos voltarei a falar posteriormente.
Este post, trata-se essencialmente de retomar alguns assuntos da actualidade importantes que não foram tratados.

.... O que dizer....

Recebido por e-mail:

Processado por computador

- Pai, vou-te processar!
- O quê?
- Descobri na net que praticamente tudo pode ser alvo de um processo.
- E?
- E eu não gosto do meu nome...
- Desculpa?
- Nunca gostei... É nome de perdedora, de empregada domestica...
- Não digas disparates Marlene...
- Estou a falar a sério. De quem é que foi a ideia? Tua ou da mãe?
- Da tua mãe...
- Ok, podes provar? A mãe disse que foste tu que sugeriste...
- Eu? Olha a mentirosa, eu nem gosto do nome...
- Está a ver? Também não gostas...
- Não foi isso que eu disse...
- Claro, claro, mas olha, ela disse que pode provar e tem testemunhas?
- Ah, ah, ah! Deixa-me rir...
- A avó também disse que a ideia foi tua...
- Olha a ordinária!!!!
- Pai, cuidado com a língua...
- Eu sabia que não devia deixar-te passar tanto tempo na net...
- E então assumes?
- O quê?
- Que foste tu que escolheste o meu nome?
- Pronto, está bem, fui eu que escolhi... E daí?
- Vou processar-te por danos morais. O meu crescimento foi afectado pelo fardo de me
chamar Marlene. Vou exigir uma indemnização
- O quê? Mas tu estás louca?
- Cuidado pai, ofensas verbais podem agravar a pena...
- Não me irrites se não eu ponho-te na rua e vais morar para debaixo da ponte...
- Além da indemnização vou exigir também a casa. Se te comportares deixo-te continuar a
viver cá...
- Vai já para o teu quarto...
- Nada disso. Vou deixar-te aqui mail do meu advogado brasileiro. A partir de agora falas
só com ele. Mas se quiseres ir acompanhando o teu processo mais detalhadamente podes
consultá-lo na net. Ah, e só mais uma coisa. A partir de agora trata-me por Matilde.

segunda-feira, outubro 15, 2007

LOL



Matérias em falta neste blog até à data:
Viagem a Bruxelas (fotos)
Vitória de Luís Filipe Menezes para Pres. do PSD e XXX Congresso.
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