sexta-feira, novembro 23, 2007

Recortes da imprensa

Clube Náutico da Calheta reclamará “abrigo” para barcos
“Um dos nossos objectivos, para que possamos desenvolver as nossas actividades, é exigir um pontão onde se possam manter os barcos”, diz.
Outro dos projectos da lista, que deverá ir a eleições até à primeira semana de Dezembro, é reactivar a escola de navegação. “O Clube Náutico da Calheta já teve monitores e prática de instrução, já passou caras de navegador... O objectivo é voltar activar essa escola. Estamos apenas à espera da aprovação do Instituto de Navegação, porque já temos monitores”, revela.
Jorge Noronha sublinha a importância de dar “novo fôlego” ao Clube Náutico da Calheta, que permaneceu com poucas actividades durante aproximadamente um ano. “Realizavam-se algumas provas de pesca, distribuíam-se umas medalhas, mas eram coisas isoladas e com pouca dimensão. Pretendemos reactivar o Clube nesse sentido, de lhe dar actividades.
“Esta é uma instituição importante, que se dedica ao recreio e à cultura e que deve, sempre, ser vista nessas duas vertentes. Pretendemos reactivar a prática de vela, especialmente nos escalões de iniciados, até para estimular essa rapaziada nova, distrai-los e afastá-los de coisas menos boas”, conclui o candidato à presidência da direcção.

Calheta preocupada com fajãs
O presidente da Câmara da Calheta de São Jorge deu ontem conta, por escrito, das suas preocupações relativamente ao estado de conservação das fajãs do concelho à vice-presidência do Governo Regional, às secretarias regionais da Habitação e Equipamentos e do Ambiente e do Mar e ao Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores.
Num ofício com carácter de urgência, Duarte Silveira refere, “com pormenor, o tipo de problemas que preocupa a autarquia”, solicitando mesmo a “colaboração do Laboratório Regional de Engenharia Civil, no sentido de avaliar a situação de uma forma mais rigorosa”.
Duarte Silveira garante que a autarquia aguarda “a todo o momento uma resposta” das entidades competentes, adiantando que propôs mesmo “a realização, o mais brevemente possível, de intervenções imediatas” para evitar eventuais derrocadas nas fajãs, para além de “uma grande intervenção de fundo”.
O autarca assume ainda que a Câmara da Calheta está disposta a “abdicar de fundos comunitários que tem ao seu dispor para outras obras”, encaminhando-os para a consolidação das fajãs.
Duarte Silveira afirma compreender a preocupação das populações, sobretudo da Fajã de São João, que tem “uma pesada história de derrocadas”.
Segundo o presidente da edilidade, “todo o acesso à Fajã de São João, que apresenta graves sinais de degradação, está sobre as casas da fajã, o que torna tudo mais perigoso”.
Acresce a isso a constante passagem de veículos pesados com carga destinada às obras de consolidação da orla marítima em curso, situação para a qual “o caminho pode não estar preparado”, referiu.
Sublinhando que “é melhor acautelar do que remediar”, Duarte Silveira considera, no entanto, que “criar um alarme muito grande em torno desta situação poderá ser contraproducente para a própria segurança das populações”.
Aida Vieira, autora de uma tese de mestrado sobre o estado de conservação das fajãs de São Jorge, defende a necessidade urgente de “um estudo profundo sobre os riscos naturais a que as fajãs se encontram expostas, contribuindo para a definição rigorosa e implementação de medidas mitigadoras adequadas.”
No seu entender, as medidas de revitalização das fajãs em termos práticos de pouco servirão se se continuar a relegar para segundo plano” essa necessidade.

Fonte: Diário Insular


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