Se o problema era a convocação de uma reunião, esse está resolvido. É hoje. Defendi, logo após as eleições regionais, que os militantes deviam ser ouvidos pelo momento que o Partido atravessa e que essas eleições vieram traduzir numa palavra: mau.
No entanto, compreendo que os mandatos estavam quase a terminar e que por isso, e a bem de "assentar poeira" e deixar passar algum tempo para que o tempo revelasse alguns outros factos, essas reuniões de militantes se fizessem mais tarde. É hoje o dia.
Quanto a um outro argumento: "são sempre os mesmos, não se quer a mudança etc etc."
Concordo que a renovação deve chegar aos lugares de maior poder de decisão no concelho: Câmara. Mas de facto tem havido essa renovação para as Juntas. Isso é indiscutível. Questiono-me a propósito do seguinte: quem hoje grita a favor da mudança, porque aceitou os convites e os lugares oferecidos por quem já estava há anos e há décadas?
Pior. É que muitas pessoas têm hoje a notoriedade que têm, porque essas pessoas que estão há anos e décadas as convidaram e apoiaram (ou é o contrário?), julgando estar a fazer o melhor para o Partido e para o Concelho. Nem sempre se concretizam as expectativas, é certo. Existiram erros que hoje se revelam maiores do que na altura se esperava. Mas acho que isso já toda a gente percebeu. O erro maior é que a ambição desmedida deve ser acompanhada por algo mais. Colocando a ambição num prato da balança, ela quase que se parte!
(aliás, presunção e água benta, toma-a quem quer. Não podemos é levar muito a sério;)
E, com o maior respeito pelo autor da Carta, Fernando Silveira, que lançou um manifesto de despedida por estes dias, gostaria de dizer: ou eu andarei distraído e mal informado, ou falar em boys é desrespeitar certas pessoas. Aliás, falar em boys é menorizar as pessoas que até à pouco tempo, tinham sido convidadas pela dupla maravilha para integrarem um renovado executivo Camarário. Como lhes correu mal, chamam-lhe boys! Enfim...
De resto, e com o maior respeito pelo referido autor, o que me parece é que o sentido todo da carta traduz a a justificação da derrota da corrente que queria chegar à Concelhia ou à Câmara, aproveitando, e aproveitando-se, demagogicamente, do mau momento do Partido. A ver vamos, mas soa-me a uma explicação prévia de que todo este movimento pela mudança não vai tão longe quanto julgava: ficará apenas por um grito de revolta. Não sei exactamente que posição assume o Fernando Silveira. Quer dizer,,eu imagino uma, mas ele não a esclarece. Sei apenas que está contra quem está há anos e décadas. Refere que abandona 30 anos de militância. Tenho pena (mesmo) de nunca o ter ouvido em reuniões, assembleias, congressos... e são 30 anos de militância. Por isso, ele também está há décadas (basta fazer umas contas..). Mas pode ser que volte atrás, não sei.
A Carta a que me refiro pode ser lida aqui
No entanto, compreendo que os mandatos estavam quase a terminar e que por isso, e a bem de "assentar poeira" e deixar passar algum tempo para que o tempo revelasse alguns outros factos, essas reuniões de militantes se fizessem mais tarde. É hoje o dia.
Quanto a um outro argumento: "são sempre os mesmos, não se quer a mudança etc etc."
Concordo que a renovação deve chegar aos lugares de maior poder de decisão no concelho: Câmara. Mas de facto tem havido essa renovação para as Juntas. Isso é indiscutível. Questiono-me a propósito do seguinte: quem hoje grita a favor da mudança, porque aceitou os convites e os lugares oferecidos por quem já estava há anos e há décadas?
Pior. É que muitas pessoas têm hoje a notoriedade que têm, porque essas pessoas que estão há anos e décadas as convidaram e apoiaram (ou é o contrário?), julgando estar a fazer o melhor para o Partido e para o Concelho. Nem sempre se concretizam as expectativas, é certo. Existiram erros que hoje se revelam maiores do que na altura se esperava. Mas acho que isso já toda a gente percebeu. O erro maior é que a ambição desmedida deve ser acompanhada por algo mais. Colocando a ambição num prato da balança, ela quase que se parte!
(aliás, presunção e água benta, toma-a quem quer. Não podemos é levar muito a sério;)
E, com o maior respeito pelo autor da Carta, Fernando Silveira, que lançou um manifesto de despedida por estes dias, gostaria de dizer: ou eu andarei distraído e mal informado, ou falar em boys é desrespeitar certas pessoas. Aliás, falar em boys é menorizar as pessoas que até à pouco tempo, tinham sido convidadas pela dupla maravilha para integrarem um renovado executivo Camarário. Como lhes correu mal, chamam-lhe boys! Enfim...
De resto, e com o maior respeito pelo referido autor, o que me parece é que o sentido todo da carta traduz a a justificação da derrota da corrente que queria chegar à Concelhia ou à Câmara, aproveitando, e aproveitando-se, demagogicamente, do mau momento do Partido. A ver vamos, mas soa-me a uma explicação prévia de que todo este movimento pela mudança não vai tão longe quanto julgava: ficará apenas por um grito de revolta. Não sei exactamente que posição assume o Fernando Silveira. Quer dizer,,eu imagino uma, mas ele não a esclarece. Sei apenas que está contra quem está há anos e décadas. Refere que abandona 30 anos de militância. Tenho pena (mesmo) de nunca o ter ouvido em reuniões, assembleias, congressos... e são 30 anos de militância. Por isso, ele também está há décadas (basta fazer umas contas..). Mas pode ser que volte atrás, não sei.
A Carta a que me refiro pode ser lida aqui
2 comentários:
João!!!!
Não digas asneiras... "Dupla Maravilha"?! Como é que tu, alguem sem o minimo de expriência de vida, vem com lições e comentários, no minimo tristes, sobre o que quer que seja?! Não podes nem tens o direito de apontar o dedo a quem quer que seja, tu não tás em São Jorge, tás em Lisboa, não podes lançar postas de pescada assim pro ar, apenas com base naquilo que algus ou "algum" te dizem!!!
Então tenho de me abster de comentar?
Bem, isso é que é uma noção singular da pluralidade interna..
É óbvio que não estando em São Jorge, o que sei vêm-me do que ouço ou leio.. agora esse facto não me impede de ter opinião própria. Quase que apostava que estou, mesmo em Lisboa, mais informado do que 80% dos militantes em S.Jorge.. Mais, porque vim estudar para fora, abandonei a presidência da JSD São Jorge. Não me demiti de ser mitante da J nem do Partido!
A minha experiência de vida é curta. Posso errar quando digo algumas coisas. Admito isso, mas fico à espera que me apontem alguma coisa. Não tenho problemas com isso. Ah, e assino tudo o que digo.
Cumprimentos
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