“Que bom é ver-vos de novo aqui, de regresso ao vosso trabalho; que bom é ver-vos de novo em segurança, com esperança e cumprindo o sonho da vossa realização profissional.”
Foi assim que o presidente do Governo dos Açores se dirigiu às mais de cento e vinte trabalhadoras da Fábrica de Santa Catarina, em S. Jorge, cujo regresso à laboração – após um processo de recuperação económica que passou pela assunção, por parte do Governo Regional, da inteira responsabilidade patrimonial e de gestão da conserveira – ficou assinalado com a visita de Carlos César, que se fazia acompanhar do vice-presidente, Sérgio Ávila.
Para o governante, que não escondia a sua satisfação, o estar ali, naquele momento, traduzia uma das melhores compensações do cargo que desempenha, já que conseguir que as pessoas tenham casa ou emprego possibilita viver uma alegria especial entre gente que, certamente, se sentia feliz.
Carlos César salientou que a sua visita constituía o culminar de um processo que, tendo tido o seu início a partir de um alerta do deputado socialista Rogério Veiros, em Outubro passado, rapidamente foi concluído pelo Governo, de modo a garantir a reposição de vencimentos em atraso, a manutenção dos postos de trabalho e a sobrevivência de uma unidade industrial importante para S. Jorge, apesar de algumas vozes que se levantaram contra a solução adoptada.
“Eu não tenho dúvida de que nós temos razão. Nós temos sempre razão quando permitimos que as pessoas tenham o que merecem. E nós achamos que as trabalhadoras da Fábrica de Santa Catarina merecem uma boa empresa e que tudo farão para terem uma empresa boa”, disse.
Reafirmando a sua grande satisfação por estar entre quem tem, a partir de agora, a possibilidade de, com o seu labor, levar por diante a tarefa de recolocar a unidade industrial no lugar a que tem direito no sector conserveiro regional, Carlos César concluiu dando “parabéns a nós todos”, já que, sublinhou, “eu também me sinto um trabalhador da Fábrica de Santa Catarina.”
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