sexta-feira, novembro 27, 2009
sábado, novembro 21, 2009
sábado, outubro 31, 2009
Autárquicas 2009
Eleições autárquicas de 2009.
A nível local.
A 6 meses das eleições, se o PSD apresentasse exactamente os mesmos candidatos de há 4 anos, corria a suspeita de que talvez não ganhasse. Seria, desta vez, finalmente na opinião de dos socialistas, que o PS lá chegaria.
O que se passou é que o PSD não apresentou exactamente os mesmos. Uma mudança, e uma mudança significativa. Duarte Silveira renunciou ao seu mandato, (como afirmou, por razões pessoais) e como tal e porque certamente não quereria, não foi o candidato pelo Partido. Mesmo que quisesse, a opinião última, sempre defendi, cabe aos militantes, nem que seja para nos responsabilizar pela escolha que fazemos.
Julgo tratar-se de uma mudança significativa porque há a mudança de rosto, mudança não só de estilo de liderança mas também de visão.
Aires Reis, entrou para concluir os 6 meses de mandato, e, foi o escolhido pelos militantes (que o elegeram para a CPC) para se candidatar pelo PSD. Uma escolha natural, lógica e que eu via como a melhor. Tem experiência (o que é, no seu caso, uma vantagem, não um defeito), conhece bem o estado da Autarquia, sabe o que é necessário fazer, transmite segurança a quem trabalha na Câmara e a quem vive no Concelho. Além do mais, facto que as pessoas nem sempre vêm, é um político inteligente. Não tenham dúvidas disso. A sua escolha é uma escolha na continuidade (porque está ligado à gestão da autarquia, embora não como Presidente) e simultaneamente uma escolha que tem uma visão para a Calheta. Há uma fase que foi iniciada em mandatos anteriores que tem de ser concluída, e que é fundamental (concluir acessos a casas de quem precisa, embora não se resuma a isso), e há uma outra fase que eu diria que cabe bem no slogan "Calheta com futuro", slogan interessante mas que com um fundo branco só transmite vazio de ideias e propostas. Ora bem, aí o eleito Presidente da Câmara pode intervir. Acho muito interessante conceber um plano estratégico a longo prazo para o desenvolvimento da Calheta, neste caso freguesia (desculpem as restantes, mas é a freguesia onde cresci e vivo (vivi?)e sobre a qual tenho maiores referências).
É preciso não só pensar no dia de hoje e de amanhã sem sabermos para onde queremos ir. Avultado, megalómono e imaginário, dirão alguns. Bom, é um projecto que envolve todos os parceiros, públicos e privados. Só assim se conseguirá concretizar o plano. Envolve Governo Regional (que concerteza quererá o fracasso deste plano), Município (que quererá a sua concretização), Juntas de Freguesia (porque todas saírão beneficiadas com a dinamização da sede do Concelho - para não dizer coração do Concelho, por forma a não ferir sensibilidades) e, muito importante, os privados. Que não fiquem à sombra dos dinheiros públicos e que invistam, injectem dinheiro criando riqueza, emprego e dinâmica.
Pelo que ouvi da campanha, pouco presencialmente, mas mais por relatos, o PSD fez uma boa campanha, limpa, transparente e séria. Mostrou o que queria para as freguesias e para o Concelho e não entrou nem em histerismos nem desesperos de última hora. Não gastou fortunas também na distribuição de brindes partidários. Não fundou um jornal que de independente tem pouco e cujo financiamento tenho as maiores dúvidas (até porque o seu Director é Director da Santa Catarina, empresa detida pelo Governo Regional...), como não andou a promover mega jantares todos os fins-de-semana, como não tinha uma carrinha (como o PS), estacionada, todo o santo dia, no cais, numa zona de grande movimentação, como não andou, além do mais, via Governo Regional, a distribuir paletes de cimento que em S.Jorge, nunca se viram em tamanhas quantidades como agora, como não andou a prometer empregos na Câmara e a fazer chantagem com a hipótese de abertura do Fumeiro de Santo Antão, depois de nas reuniões de Câmara alertarem para o excesso de funcionários. Ah, também o PSD não andou a reboque do PS relativo ao projecto de requalificação da orla frente marítima da Calheta. O arquitecto, bem que deve ter tido algumas insónias só para concluir o projecto socialista, à última encomendado. Existem mais razões para recusar o voto no PS? ou mesmo para censurar os socialistas por este tipo de comportamentos?
Vamos às freguesias:
Calheta: Tó Viegas e a sua equipa, (nomeadamente o sr. João Gabriel e a sra. Luísa Santo) tiveram uma grandíssima vitória. Aumentou o número de votos em relação a 2005 (também pelo aumento de recenseados), embora a distância em relação ao PS tenha encurtado. Facto normalíssimo. Em 2009, convenhamos, o candidato, politicamente (e só), era um pouco melhor - ou pelo menos devia ser (embora, já se sabe que candidatos empurrados pela cúpula nunca dão bons resultados)! Julgo que esta vitória permitirá ao Tó pensar em voos mais altos, se ele assim o quiser. No entanto, devagar, com cautela, sem demasiados entusiasmos. A prudência é uma virtude. Uma nota digna de registo e que nada tem de pessoal: por 1 voto o PSD conseguiu ultrapassar o PS no nº de votos para a Câmara. Deve-se a todos quanto no PSD votaram. Desde Leovigildo que o PSD não ganhava na sede de concelho. Um sinal de mudança muito importante. Nem que seja apenas psicológica.
Ribeira Seca: Enorme vitória moral (e política) do Décio Pereira. Uma chapada de luva branca nos cobardes que lançam boatos, insinuações, calúnias e difamações. Com esses sou implacável e até o meu maior inimigo teria a minha solidariedade. Não é este o caso, em relação à primeira parte. O que se passou na Ribeira Seca é algo que envergonha todos os seus cidadãos. E deve envergonhar qualquer força política pelo nível baixo e nojento a que se chegou. Não estou a imputar responsabilidades a nenhuma força política, muito menos ao PS. O que estou a dizer é que os Partidos devem estar juntos no combate a estas atitudes cobardes, baixas e sem rosto. Além do mais, quem fez essa carta revela pouca inteligência, para não dizer nenhuma! Não tem dois dedos de testa. Se queria prejudicar alguém, teve o efeito contrário. Que continue no seu buraco e não saia mais de lá.
Além da grande vitória do Décio (que, no entanto, não deve ser lida no mesmo sentido que a do Tó, por muitas razões que podem ser lidas neste blog recuando alguns post’s atrás), a Ribeira Seca deu uma grande vitória à Câmara. Justa, a meu ver. Nunca se invistiu tanto como nos últimos quatro anos nesta freguesia. Não reconhecê-lo, seria um sinal de hipocrisia.
A escolha do PS revelou-se, mortal. As pessoas já não compreendem nem aceitam vira-casacas (do PSD, Independente, e PS...). Para a próxima, o PS que seja menos oportunista - "critica o defendia, e chega mesmo a defender o que criticava”
Norte Pequeno: desolação. É a palavra que me vem à cabeça. Foi uma pena pensar que alguém que deu tudo à freguesia, José Pedro, teve agora uma derrota destas. Não me vou alongar sobre uma realidade que desconheço, mas por 2 votos se perdeu uma Junta. Veremos agora o que vai acontecer. Julgo, pelo que me transmitiram, que o Norte se vai arrepender da escolha que fez, dentro de muito pouco tempo.
Santo Antão: Grande vitória em toda a linha. Grande parte do mérito, diga-se, pertence ao Tony Aguiar. Ele tem feito um grande trabalho na freguesia e honra o PSD por isso. Esta vitória lembra-nos que todos são necessários no PSD. Mesmo que nem sempre estejamos no mesmo lado. A freguesia continuará a ter um excelente autarca que pode, se bem acompanhado, ir mais longe. Com tempo, com calma, com prudência.
Topo: Vitória à justa, mas, se calhar, por isso mais saborosa! Os vira casacas vêm nesta vitória um alerta para deixarem de ser oportunistas ou, pelo menos, parecerem não sê-lo. Jorge Miguel está sem dúvida de parabéns porque conseguiu aguentar uma Junta que estava dividida e sobre a qual existiam dúvidas de que continuasse a ser PSD. A equipa, renovada com a entrada do Emanuel (JSD), sentirá, no entanto, a falta de um elemento de grande valor e por quem tenho as maiores estimas: a Sara Marques (uma vez mais incansável nesta campanha - e, acima de tudo, alguém leal e com grande espírito de sacrifício).
Portanto, resumindo e concluindo: 4, das 5 Juntas, continuam nossas. A equipa da Câmara irá dar continuidade à boa impressão que demonstrou nos 6 meses em que Aires Reis esteve à frente da autarquia. Nas listas figuraram novos valores e jovens valores. Isso é muito importante. É assim que se preparam os novos rostos do PSD.

(O gráfico contém a comparação entre o nº de votos de 2005 e 2009 para a Câmara Municipal da Calheta - o acréscimo de votos em ambas as forças políticas justifica-se devido ao facto dos cadernos eleitorais terem aumentado em relação às últimas autárquicas)
Uma nota sobre as Velas: estou longe de tudo o que se passou. Em parte acredito que tenha havido menor organização. No entanto, são pecados capitais não existirem candidatos a 2 das 6 Juntas das Velas. Isso é mortal. As populações não perdoam, como se viu. Que sirva de lição para o futuro. O que disse há um ano atrás, acerca das regionais, mantém-se. As Velas precisam de reflectir e pensar o que querem para o futuro.
Se se justificar, voltarei a este tema.
A nível local.
A 6 meses das eleições, se o PSD apresentasse exactamente os mesmos candidatos de há 4 anos, corria a suspeita de que talvez não ganhasse. Seria, desta vez, finalmente na opinião de dos socialistas, que o PS lá chegaria.
O que se passou é que o PSD não apresentou exactamente os mesmos. Uma mudança, e uma mudança significativa. Duarte Silveira renunciou ao seu mandato, (como afirmou, por razões pessoais) e como tal e porque certamente não quereria, não foi o candidato pelo Partido. Mesmo que quisesse, a opinião última, sempre defendi, cabe aos militantes, nem que seja para nos responsabilizar pela escolha que fazemos.
Julgo tratar-se de uma mudança significativa porque há a mudança de rosto, mudança não só de estilo de liderança mas também de visão.
Aires Reis, entrou para concluir os 6 meses de mandato, e, foi o escolhido pelos militantes (que o elegeram para a CPC) para se candidatar pelo PSD. Uma escolha natural, lógica e que eu via como a melhor. Tem experiência (o que é, no seu caso, uma vantagem, não um defeito), conhece bem o estado da Autarquia, sabe o que é necessário fazer, transmite segurança a quem trabalha na Câmara e a quem vive no Concelho. Além do mais, facto que as pessoas nem sempre vêm, é um político inteligente. Não tenham dúvidas disso. A sua escolha é uma escolha na continuidade (porque está ligado à gestão da autarquia, embora não como Presidente) e simultaneamente uma escolha que tem uma visão para a Calheta. Há uma fase que foi iniciada em mandatos anteriores que tem de ser concluída, e que é fundamental (concluir acessos a casas de quem precisa, embora não se resuma a isso), e há uma outra fase que eu diria que cabe bem no slogan "Calheta com futuro", slogan interessante mas que com um fundo branco só transmite vazio de ideias e propostas. Ora bem, aí o eleito Presidente da Câmara pode intervir. Acho muito interessante conceber um plano estratégico a longo prazo para o desenvolvimento da Calheta, neste caso freguesia (desculpem as restantes, mas é a freguesia onde cresci e vivo (vivi?)e sobre a qual tenho maiores referências).
É preciso não só pensar no dia de hoje e de amanhã sem sabermos para onde queremos ir. Avultado, megalómono e imaginário, dirão alguns. Bom, é um projecto que envolve todos os parceiros, públicos e privados. Só assim se conseguirá concretizar o plano. Envolve Governo Regional (que concerteza quererá o fracasso deste plano), Município (que quererá a sua concretização), Juntas de Freguesia (porque todas saírão beneficiadas com a dinamização da sede do Concelho - para não dizer coração do Concelho, por forma a não ferir sensibilidades) e, muito importante, os privados. Que não fiquem à sombra dos dinheiros públicos e que invistam, injectem dinheiro criando riqueza, emprego e dinâmica.
Pelo que ouvi da campanha, pouco presencialmente, mas mais por relatos, o PSD fez uma boa campanha, limpa, transparente e séria. Mostrou o que queria para as freguesias e para o Concelho e não entrou nem em histerismos nem desesperos de última hora. Não gastou fortunas também na distribuição de brindes partidários. Não fundou um jornal que de independente tem pouco e cujo financiamento tenho as maiores dúvidas (até porque o seu Director é Director da Santa Catarina, empresa detida pelo Governo Regional...), como não andou a promover mega jantares todos os fins-de-semana, como não tinha uma carrinha (como o PS), estacionada, todo o santo dia, no cais, numa zona de grande movimentação, como não andou, além do mais, via Governo Regional, a distribuir paletes de cimento que em S.Jorge, nunca se viram em tamanhas quantidades como agora, como não andou a prometer empregos na Câmara e a fazer chantagem com a hipótese de abertura do Fumeiro de Santo Antão, depois de nas reuniões de Câmara alertarem para o excesso de funcionários. Ah, também o PSD não andou a reboque do PS relativo ao projecto de requalificação da orla frente marítima da Calheta. O arquitecto, bem que deve ter tido algumas insónias só para concluir o projecto socialista, à última encomendado. Existem mais razões para recusar o voto no PS? ou mesmo para censurar os socialistas por este tipo de comportamentos?
Vamos às freguesias:
Calheta: Tó Viegas e a sua equipa, (nomeadamente o sr. João Gabriel e a sra. Luísa Santo) tiveram uma grandíssima vitória. Aumentou o número de votos em relação a 2005 (também pelo aumento de recenseados), embora a distância em relação ao PS tenha encurtado. Facto normalíssimo. Em 2009, convenhamos, o candidato, politicamente (e só), era um pouco melhor - ou pelo menos devia ser (embora, já se sabe que candidatos empurrados pela cúpula nunca dão bons resultados)! Julgo que esta vitória permitirá ao Tó pensar em voos mais altos, se ele assim o quiser. No entanto, devagar, com cautela, sem demasiados entusiasmos. A prudência é uma virtude. Uma nota digna de registo e que nada tem de pessoal: por 1 voto o PSD conseguiu ultrapassar o PS no nº de votos para a Câmara. Deve-se a todos quanto no PSD votaram. Desde Leovigildo que o PSD não ganhava na sede de concelho. Um sinal de mudança muito importante. Nem que seja apenas psicológica.
Ribeira Seca: Enorme vitória moral (e política) do Décio Pereira. Uma chapada de luva branca nos cobardes que lançam boatos, insinuações, calúnias e difamações. Com esses sou implacável e até o meu maior inimigo teria a minha solidariedade. Não é este o caso, em relação à primeira parte. O que se passou na Ribeira Seca é algo que envergonha todos os seus cidadãos. E deve envergonhar qualquer força política pelo nível baixo e nojento a que se chegou. Não estou a imputar responsabilidades a nenhuma força política, muito menos ao PS. O que estou a dizer é que os Partidos devem estar juntos no combate a estas atitudes cobardes, baixas e sem rosto. Além do mais, quem fez essa carta revela pouca inteligência, para não dizer nenhuma! Não tem dois dedos de testa. Se queria prejudicar alguém, teve o efeito contrário. Que continue no seu buraco e não saia mais de lá.
Além da grande vitória do Décio (que, no entanto, não deve ser lida no mesmo sentido que a do Tó, por muitas razões que podem ser lidas neste blog recuando alguns post’s atrás), a Ribeira Seca deu uma grande vitória à Câmara. Justa, a meu ver. Nunca se invistiu tanto como nos últimos quatro anos nesta freguesia. Não reconhecê-lo, seria um sinal de hipocrisia.
A escolha do PS revelou-se, mortal. As pessoas já não compreendem nem aceitam vira-casacas (do PSD, Independente, e PS...). Para a próxima, o PS que seja menos oportunista - "critica o defendia, e chega mesmo a defender o que criticava”
Norte Pequeno: desolação. É a palavra que me vem à cabeça. Foi uma pena pensar que alguém que deu tudo à freguesia, José Pedro, teve agora uma derrota destas. Não me vou alongar sobre uma realidade que desconheço, mas por 2 votos se perdeu uma Junta. Veremos agora o que vai acontecer. Julgo, pelo que me transmitiram, que o Norte se vai arrepender da escolha que fez, dentro de muito pouco tempo.
Santo Antão: Grande vitória em toda a linha. Grande parte do mérito, diga-se, pertence ao Tony Aguiar. Ele tem feito um grande trabalho na freguesia e honra o PSD por isso. Esta vitória lembra-nos que todos são necessários no PSD. Mesmo que nem sempre estejamos no mesmo lado. A freguesia continuará a ter um excelente autarca que pode, se bem acompanhado, ir mais longe. Com tempo, com calma, com prudência.
Topo: Vitória à justa, mas, se calhar, por isso mais saborosa! Os vira casacas vêm nesta vitória um alerta para deixarem de ser oportunistas ou, pelo menos, parecerem não sê-lo. Jorge Miguel está sem dúvida de parabéns porque conseguiu aguentar uma Junta que estava dividida e sobre a qual existiam dúvidas de que continuasse a ser PSD. A equipa, renovada com a entrada do Emanuel (JSD), sentirá, no entanto, a falta de um elemento de grande valor e por quem tenho as maiores estimas: a Sara Marques (uma vez mais incansável nesta campanha - e, acima de tudo, alguém leal e com grande espírito de sacrifício).
Portanto, resumindo e concluindo: 4, das 5 Juntas, continuam nossas. A equipa da Câmara irá dar continuidade à boa impressão que demonstrou nos 6 meses em que Aires Reis esteve à frente da autarquia. Nas listas figuraram novos valores e jovens valores. Isso é muito importante. É assim que se preparam os novos rostos do PSD.

(O gráfico contém a comparação entre o nº de votos de 2005 e 2009 para a Câmara Municipal da Calheta - o acréscimo de votos em ambas as forças políticas justifica-se devido ao facto dos cadernos eleitorais terem aumentado em relação às últimas autárquicas)
Uma nota sobre as Velas: estou longe de tudo o que se passou. Em parte acredito que tenha havido menor organização. No entanto, são pecados capitais não existirem candidatos a 2 das 6 Juntas das Velas. Isso é mortal. As populações não perdoam, como se viu. Que sirva de lição para o futuro. O que disse há um ano atrás, acerca das regionais, mantém-se. As Velas precisam de reflectir e pensar o que querem para o futuro.
Se se justificar, voltarei a este tema.
quarta-feira, outubro 28, 2009
Quem és tu miúda?
Apesar de David Fonseca estar a lançar um novo álbum (o cantor é dos meus favoritos), mais tarde colocarei um single dele. Para já, coloco aqui uma música que tem rodado muito na rádio e que acho engraçada.
segunda-feira, outubro 26, 2009
Tomada de posse XVIII Governo Constitucional
"Não me movo por cálculos políticos. É a consciência que me interpela todos os dias no exercício das minhas funções. Os cargos públicos são efémeros, mas o carácter dos homens é duradouro. Não são os cargos que definem a nossa personalidade, mas aquilo que somos em tudo aquilo que fazemos."
Excerto do discurso do Presidente da República, Cavaco Silva, na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional.
(sublinhados meus)
(Não cheguei a falar sobre o caso das escutas depois de ouvir o PR na sua anterior intervenção dedicada ao assunto; não me esqueci).
quarta-feira, outubro 21, 2009
Vi, fugazmente, no telejornal parte do vídeo que aqui coloco. Uma verdadeira prova de lealdade e amizade.
Não há grandes palavras a dizer. É verdadeiramente tocante.
Não só os leões, mas outros animais, como por exemplo os cães, desenvolvem verdadeiros instintos sentimentais, por vezes, muito, muito superiores aos sentimentos dos humanos. A nobreza dos sentimentos como a amizade e a lealdade valem tudo. A recordação também. E há animais que os têm. Seres humanos que não.
Não só os leões, mas outros animais, como por exemplo os cães, desenvolvem verdadeiros instintos sentimentais, por vezes, muito, muito superiores aos sentimentos dos humanos. A nobreza dos sentimentos como a amizade e a lealdade valem tudo. A recordação também. E há animais que os têm. Seres humanos que não.
sexta-feira, outubro 09, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
Cavaco Silva e o caso das escutas.
Não acho que o caso das escutas tenha tido grande influência no resultado eleitoral. Há muito que já se vê o distanciamento de Cavaco, pelo menos público, em relação ao PSD pelo que uma jogada sua na tentativa de tirar o PS do Governo, para mim não colhe. Aliás, manter o PS no poder é-lhe favorável para conseguir a reeleição nas Presidenciais em 2011. O seu objectivo é pessoal e não passa pelo Partido que o catapultou.
Apesar de considerar que não teve influência nas eleições de ontem, porque as pessoas estão-se borrifando para o assunto (ou ignoram-no por acharem que se trata de politiquice), não é menos verdade que o assunto é gravíssimo. Gravíssimo! Grave em qualquer das versões. Quer se trate de uma "piadinha de Verão" como Sócrates assim o apelidou (ou mais ou menos, não me recordo do rigor das palavras) e que, a ser verdade, compromete toda a autoridade política e moral do Presidente, quer se trate de um caso com fundadas razões, fácticas, objectivas, reais. Neste caso, é preciso tirar consequências desta situação, como é óbvio. Não sei bem o quê. Mas se ,no 1º caso, não rejeitava a hipótese de demissão do PR porque, segundo a imprensa, ele quis, deliberadamente, prejudicar o PS e o Governo em favor do PSD, no 2º caso, o Governo tinha de ser destituído por estar a espiar a Presidência, o garante da Constituição, do Regime Político Português, a 1ª Figura do Estado.
Por tudo isto, amanhã, irei escutar com toda a atenção o que Cavaco Silva disser. Se a explicação tender para dizer que foi o assessor que actuou sem a sua autorização (é o mais comum, não é?), fico perplexo e profundamente desiludido e irritado com a actuação do PR. Porque não acredito neste sacudir de água do capote. Não sei o futuro, mas levará muito tempo a que volte a confiar na sua palavra. E eu levo (até amanhã, veremos) a sua palavra muito a sério, ainda pr'a mais depois do que aconteceu no Estatuto dos Açoresl, onde os Partidos comportaram-se de forma vergonhosa e humilhante para a República (na minha humilde opinião).
Apesar de considerar que não teve influência nas eleições de ontem, porque as pessoas estão-se borrifando para o assunto (ou ignoram-no por acharem que se trata de politiquice), não é menos verdade que o assunto é gravíssimo. Gravíssimo! Grave em qualquer das versões. Quer se trate de uma "piadinha de Verão" como Sócrates assim o apelidou (ou mais ou menos, não me recordo do rigor das palavras) e que, a ser verdade, compromete toda a autoridade política e moral do Presidente, quer se trate de um caso com fundadas razões, fácticas, objectivas, reais. Neste caso, é preciso tirar consequências desta situação, como é óbvio. Não sei bem o quê. Mas se ,no 1º caso, não rejeitava a hipótese de demissão do PR porque, segundo a imprensa, ele quis, deliberadamente, prejudicar o PS e o Governo em favor do PSD, no 2º caso, o Governo tinha de ser destituído por estar a espiar a Presidência, o garante da Constituição, do Regime Político Português, a 1ª Figura do Estado.
Por tudo isto, amanhã, irei escutar com toda a atenção o que Cavaco Silva disser. Se a explicação tender para dizer que foi o assessor que actuou sem a sua autorização (é o mais comum, não é?), fico perplexo e profundamente desiludido e irritado com a actuação do PR. Porque não acredito neste sacudir de água do capote. Não sei o futuro, mas levará muito tempo a que volte a confiar na sua palavra. E eu levo (até amanhã, veremos) a sua palavra muito a sério, ainda pr'a mais depois do que aconteceu no Estatuto dos Açoresl, onde os Partidos comportaram-se de forma vergonhosa e humilhante para a República (na minha humilde opinião).
domingo, setembro 27, 2009
Aguentem-se!
Acho que o povo preferiu o circo, o espectáculo, a imagem, o show mediático, a porreiramente correcta jovialidade. Abanou a pandeireta quando ouvia a palavra fácil. A escolha foi uma, foi clara, não tão evidente como em 2005 mas isso em nada lhe retira legitimidade. Depois de muitas manifestações, muito protesto, muita crítica, muita crispação, muito descontentamento, muito muito muito... ficamos quase na mesma. O PM é o mesmo, o líder é o mesmo, o projecto é o mesmo.
Estou desanimado mas mais convicto do que nunca. MFL, com tantos defeitos era, ao mesmo tempo, alguém fora do sistema, que não vinha com nenhuma ambição pessoal, que falava verdade, que era séria, honesta e geralmente competente. Não era extraordinariamente competente. Mas personificava aquilo em que acreditava e acredito. Sempre foi uma referência para mim, e não é por hoje que deixa de o ser. Era íntegra, e repudiava toda a maquilhagem na política. Era a antítese do que temos. Foi derrotada, foi essa a decisão da Democracia. A Esquerda volta a estar em força. Façam bom proveito (nas palavras do João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos)
Estou desanimado mas mais convicto do que nunca. MFL, com tantos defeitos era, ao mesmo tempo, alguém fora do sistema, que não vinha com nenhuma ambição pessoal, que falava verdade, que era séria, honesta e geralmente competente. Não era extraordinariamente competente. Mas personificava aquilo em que acreditava e acredito. Sempre foi uma referência para mim, e não é por hoje que deixa de o ser. Era íntegra, e repudiava toda a maquilhagem na política. Era a antítese do que temos. Foi derrotada, foi essa a decisão da Democracia. A Esquerda volta a estar em força. Façam bom proveito (nas palavras do João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos)
Vai começar ou, já começou, lendo esta notícia, a caça ao osso (lei-se, disputa da liderança do PSD).
É bom que não se esqueça que falta disputar as autárquicas. E é muitíssimo importante conquistar a capital do país (além de, noutra dimensão, manter a da Calheta e Velas, claro...)
É bom que não se esqueça que falta disputar as autárquicas. E é muitíssimo importante conquistar a capital do país (além de, noutra dimensão, manter a da Calheta e Velas, claro...)
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