quinta-feira, maio 03, 2007

Eleições na Câmara Municipal de Lisboa


Passados dois anos cheios de ínumeros casos polémicos, em que reinava a ingovernabilidade e instabilidade, parece que é agora que cai a Câmara de Lisboa. Em minha opinião, e bem.

O PSD nesta matéria penso ter tomado a posição correcta. Quando há um governante, um autarca em suspeita de ter praticado um crime -grave- relacionado com as suas funções, não tem outra solução senão suspender funções até a investigação criminal estar terminada ou então demitir-se.

Nesta política Marques Mendes tem sido exemplar. Não apoiou, em 2005, as candidaturas de militantes do PSD com processos em tribunal. Perdeu as eleições em Gondomar e Oeiras mas ganhou respeito e credibilidade junto do país dignificando, assim, a classe política. Tomara que os outros Partidos adoptassem a mesma postura, isto é dizer da situação da única Presidência de Câmara que o Bloco de Esquerda tem em Salvaterra de Magos. Um partido tão moralista e demadógico, afinal... também tem rabos de palha!

Mas o assunto é a CMLisboa e peca por tardia esta decisão. O amontoar dos casos na EPUL, a ruptura com a coligação CDS/PP, a controversa permuta de terrenos com a BRAGAPARQUES, o facto do seu vice, Fontão de Carvalho, ter sido consaiderado arguido (já o era há 2 meses, mas nunca tinha revelado) e a sua vereadora (muito próxima do Presidente, segundo se diz) ter sido também acusada, diminuiu o capital político de Carmona Rodrigues. A situação financeira de Lisboa, também, em nada abona a seu favor, mas isto já é fruto de mandatos anteriores (onde o PS também está metido - mandato de João Soares).

Candidatos pelo PSD: Gostaria muito de ver Manuela Ferreira Leite, mas não acredito que tal irá acontecer. Por outro lado, não veria com maus olhos a candidatura de Paula Teixeira da Cruz, líder da Assembleia Municipal de Lisboa, Pres. da Distrital do PSD de Lisboa e Vice-Presidente de Marques Mendes. Fernando Seara é que não!

Do PS, muito sinceramente, tudo menos João Soares. Parte da ruinosa situação financeira da Câmara é da sua responsabilidade. E nestes próximos 2 anos (porque volta a haver eleições em 2009) é necessário um plano de emergência, para salvar a Câmara do colapso.

1 comentário:

Anónimo disse...

E a nossa quem a salva? Porque quem a destrói já todos sabemos, por muito que as tendências partidárias de alguns os levem a negar tal facto.